terça-feira, 18 de agosto de 2015

SÉRIE JOVENS CIENTISTAS [ENTREVISTA] Mateus Nogueira


Arquivo pessoal do entrevistado

Nome: Mateus de Sousa Nogueira    Idade: 17

Cidade: Fortaleza                              

Estado: Ceará

Instituição: E.E.E.P JÚLIA GIFFONI







1. Como surgiu seu interesse por pesquisa científica?
Desde o 6ª ano do fundamental eu me envolvia com projetos, gostava de falar e apresentar, eu sentia e ainda sinto aquela coisa bem de filme (Somos muito jovens, mas podemos mudar o mundo) pode ser um sonho, mas eu gostodisso. Depois eu entrei em outra escola no ensino médio e lá o incentivo na criação de projetos científicos era maior, desde então eu vivo no meio desses alunos maravilhosos !

2. Como foi a decisão de fazer pesquisa científica?
Foi bem engraçada pois eu havia entrado no coral da escola e não tinha trabalho cientifico com a atividade. Lembro de ter umas garotas apresentando um cartaz no pátio da escola, e eu tive a ideia de pesquisar o que coral e fazer uma pesquisa cientifica sobre música, artes e os projetos culturais da escola.

3. Qual o tema da sua pesquisa?
‘’ Como as artes podem influenciar de forma positiva no comportamento de alguém ‘’ essa era minha abordagem em foco. Pesquisava como o teatro, a música, a dança pode ajudar a desenvolver melhores alunos, cidadãos e até mesmo profissionais.

4. Houve alguma dificuldade em encontrar apoio para a realização do seu projeto?
Houve ! E como houve... Por se tratar de uma pesquisa não voltada pro lado da medicina, da física, robótica e matemática as pessoas não acreditavam que eu estava mesmo desenvolvendo algo cientifico. E eu pensava que por não ser dessas áreas que eu citei, eu não iria usar de muito dinheiro, de muito material comprado, acho que posso falar assim, então seria mais fácil ter o apoio...Engano meu. Na escola mesmo alguns professores, alunos e coordenadores. Foi só eu, minha colega de projeto e nosso orientador e assim foi até eu conseguir algum premio na minha primeira feira.

5. Você já participou de feiras de ciências?
Sim. Já tive participação e alguns prêmios na MOCINN, MOSTRATEC, MILSET, MOCITEC ZN e INTEL ISEF.

6. Como essa experiência influenciou sua visão pessoal da ciência?
Muitas vezes a gente pensa que a ciência é aquela coisa difícil, que só pessoas de ‘’outro mundo’’ conseguem entender... Mas não é! Hoje eu vejo que a ciência é praticamente tudo! E todos nós temos acesso, basta querer!

7. Na sua opinião, quais os maiores obstáculos ao progresso da ciência no Brasil?
Olha, eu acredito que só um aluno, um professor orientador e a escola não fazem o apoio total para a ciência jovem não. Talvez o que eu diga seja clichê, mas dentro da política deveria ter mais apoio.

8. Um conselho a um jovem, um cientista em potencial.
Outro clichê, mas que funciona: CONTINUE! Não pare de acreditar no que você quer, se esforça, corre atrás que a hora chega. Nenhum trabalho é em vão.

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